De acordo com informações da revista Época, a empresa JBS depositou cerca de R$ 300 milhões em propina devida ao PT em uma conta secreta controlada por Joesley Batista, na Suíça. A conta era de uma empresa de fachada, titular oficial da conta, e era sediada no Panamá. Segundo as informações, o montante de propina era gerado aos poucos, em razão de vantagens ilegais obtidas pela JBS junto ao BNDES, sempre na gestão do PT – especialmente nos anos em que Luciano Coutinho presidia o banco.
Era uma conta-corrente de propina dividida, nas planilhas da JBS, entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Essas informações teriam sido encaminhadas por Joesley à Procuradoria-Geral da República. Segundo disse Joesley, o dinheiro era sacado no Brasil em nome de Lula e por ordem do ex-presidente, às vezes por meio de Guido Mantega – e também em campanhas do PT em 2010 e 2014.
Os recursos eram entregues em espécie, depositados em contas de laranjas indicados pelo partido e pelo ex-presidente e, também, transferidos oficialmente para contas oficiais de campanhas. Parte expressiva desse bolo foi usada para comprar o apoio de partidos pequenos na campanha de Dilma em 2014. Com informações da Folha Press e Bocão News.