Assinado até o momento por mais de cem pessoas, funcionários do Ministério das Relações Exteriores lançaram documento chamado Diplomacia e Democracia, em que afirmam que “desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, a consolidação do estado democrático de direito permitiu significativas conquistas, com reflexos inequívocos na inserção internacional do Brasil. Atualmente, contudo, esses avanços estão ameaçados”.
Numa linguagem que até foge um pouco do discurso diplomático, posicionam-se claramente contra a repressão que vem sendo feita a manifestações, como a que ocorreu recentemente em Brasília, em ato das centrais sindicais e movimentos sociais, e acabou com pessoas feridas e o presidente Temer chamando o Exército.
“Rejeitamos qualquer restrição ao livre exercício do direito de manifestação pacífica e democrática. Repudiamos o uso da força para reprimir ou inibir manifestações. Cabe ao Estado garantir a segurança dos manifestantes, assim como a integridade do patrimônio público, levando em consideração a proporcionalidade no emprego de forças policiais e o respeito aos direitos e garantias constitucionais”, diz o texto.
O documento termina apelando para que todos abram mão de tentações autoritárias e propondo um pacto democrático que leve a um novo ciclo de desenvolvimento, legitimado pelo voto popular. As informações são do site da Revista Fórum.
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