De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), a Bahia contabilizou 2.966 novos postos de trabalho com carteira assinada em maio de 2017. O resultado decorre da diferença entre 49.319 admissões e 46.353 desligamentos.
Após eliminação líquida de 6.052 e de 7.419 postos nos anos imediatamente anteriores, o mês de maio voltou a exibir um registro positivo em sua série. O saldo de maio de 2017, no entanto, situou-se num patamar inferior ao de abril, que foi de 7.957 postos de trabalho, incluindo as declarações fora do prazo. Trata-se, portanto, da segunda ocorrência positiva após 24 meses seguidos de saldos negativos na Bahia.
Setorialmente, em maio, quatro segmentos contabilizaram saldos positivos – Agropecuária (+2.781 postos), Indústria de Transformação (+1.093 postos), Serviços (+386 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+141 postos). Os setores que desligaram trabalhadores celetistas foram Comércio (-770 postos), Construção Civil (-530 postos), Administração Pública (-92 postos) e Extrativa Mineral (-43 postos).
No acumulado do ano, de janeiro a maio, cinco setores de atividade registraram saldos positivos – Agropecuária (+7.983 postos), Indústria de Transformação (+3.178 postos), Administração Pública (+2.465 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+1.727 postos) e Serviços (+1.285 postos). Em contrapartida, Comércio (-5.556 postos), Construção Civil (-4.621 postos) e Extrativa Mineral (-258 postos) apresentaram saldos negativos.
Em relação à geração líquida de postos de trabalho, a Bahia (+2.966 postos) ocupou a primeira posição dentre os estados nordestinos e a quinta no Brasil em maio de 2017. Na Região Nordeste, além da Bahia (+2.966 postos), os estados de Piauí (+836 postos) e Maranhão (+782 postos) também apresentaram resultados positivos. Entre aqueles com saldos negativos, o pior desempenho ficou por conta do Ceará (-2.940 postos), seguido por Paraíba (-591 postos), Rio Grande do Norte (-202 postos), Pernambuco (-195 postos), Alagoas (-151 postos) e Sergipe (-133 postos).