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#Turismo: Vale do Pati encanta andarilhos durante todo o ano na Chapada Diamantina; confira imagens

O Vale do Pati é moldado na Serra do Sincorá pelos rios Calixto, Pati e Cachoeirão e tem altitudes que oscilam de 400 a 1.500 metros | FOTO: Dmitri de Igatu ||

A trilha do Vale do Pati é considerada uma das mais incríveis da América do Sul. Dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina, o local fica em área protegida pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio). Para enfrentar essa trilha é preciso condicionamento e a instrução de guia. Sedentários não são recomendados a fazerem o Pati, já que são até sete dias ‘puxados’ para completar todo o percurso. Obviamente que as caminhadas são recompensadas sempre com as belezas naturais da região.

Existem três principais acessos para o início e término da caminhada – pelo Vale do Capão (Palmeiras), por Guiné (Mucugê) e via Andaraí. Cada um com diferentes intensidades e tempo de trilha. Em todos, no caminho, subidas e descidas, travessia de rios, terrenos irregulares e muita adrenalina. O trajeto mais curto é via Guiné onde se pode contemplar os principais pontos do Pati: o ‘Mirante’, a ‘Cachoeira dos Funis’, o ‘Morro do Castelo’, ‘Cachoeirão por cima’, e tanto outros que é preciso mais dias disponíveis para conhecer tudo.

O Vale do Pati tem suas peculiaridades. Lá vivem famílias que recebem hóspedes em acomodações simples com café da manhã e janta, além de lanches para trilhas. Segundo relatos, já viveram mais de 400 famílias no Vale e as trilhas existentes hoje são lembranças do escoamento da produção de café da região. Tanto que o Pati tem ainda as ruínas de uma escola, igreja e até prefeitura, o que exemplifica o nível de organização do local na época. O Vale do Pati é moldado na Serra do Sincorá pelos rios Calixto, Pati e Cachoeirão e tem altitudes que oscilam de 400 a 1.500 metros.

Morro do Castelo
A subida do Morro do Castelo é o trecho mais difícil no Vale do Pati, da parte de baixo até o ponto mais alto são três quilômetros, de muito esforço. O caminho é tão inclinado que é preciso tomar cuidado. Ao alcançar a porta de entrada do Castelo, é possível ver uma caverna com diferentes caminhos. É uma das raras cavernas que a natureza construiu nas alturas. Após atravessar a caverna, chega-se ao topo do Castelo, em uma varanda a 1,5 mil metros do chão, cercada por muralhas de pedra magníficas erguidas pelo tempo e o vento e com uma vista além da imaginação. É de lá que se tem a mais ampla visão da grandiosidade do Pati.

É do alto do Castelo que se observa uma visão da grandiosidade do Pati | FOTO: Reprodução/Panoramio |

Cachoeiras do Calixto e dos Funis
Antes de seguir para o Calixto, que dá a volta no Morro do Castelo, é possível passar na cachoeira do Funil, a de mais fácil acesso do Vale. Com cerca de 30 metros de altura, a cachoeira tem um poção bem gelado para tomar banho. Sob a queda d’água, pedras submersas formam uma poltrona para sentir o impacto da água sobre a cabeça com todo conforto. É possível explorar um pouco mais e ir saltando e escalando pedras, subindo o rio Pati montanha acima. Ao longo do rio diversas cachoeirinhas passam praticamente despercebidas. A abundância mantém no anonimato algumas das belezas do Pati.

Jornal da Chapada

Confira imagens do Vale:

Veja vídeo da trilha

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