Mais de 1,3 mil trabalhadores terceirizados das empresas MA2 e Staff, que prestam serviços para a Secretaria Estadual de Educação (SEC), estão sem receber seus vencimentos desde o dia 30 de maio. A informação é da coordenadora-geral do SindilimpBA, sindicato que representa os terceirizados na Bahia, Ana Angélica Rabello. Nesta terça-feira (25), Ana apontou que ainda não foi confirmado qual é o regime de contratação dos profissionais e que muitos têm suas funções desviadas.
“Esses trabalhadores estão sem receber salários, vale transporte e vale alimentação e estão desempregados, parecem escravos, nem sabem como estão contratados. Desde o dia 30 de maio sem receber nada, ninguém fala nada. No último movimento que o sindicato fez, o chefe de gabinete e o chefe de fiscalização da SEC disseram que os trabalhadores estariam no Reda, mas como, de qual maneira isso aconteceu?”, questiona a sindicalista.
Conforme Ana Angélica, na empresa MA2 são mais de 450 profissionais que fazem a merenda escolar em colégios e escolas estaduais e na Staff são 850. “Era para ser atividade de asseio, pois o objeto do contrato é manutenção, só que os trabalhadores são desviados para várias funções, merendeiras, cozinheiras, apoio, e auxiliar de serviços gerais”, completa.