A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) negou, por meio de nota, que tenha grampeado ex-desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), como afirmou o deputado estadual Soldado Prisco (PPS), nesta terça-feira (22), durante sessão da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), e cuja denúncia foi acolhida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA). A SSP esclarece que nenhum ‘grampo’ foi realizado contra desembargadores baianos. “A pasta foi procurada por uma pessoa que se apresentou como vítima de extorsão, segundo ela cometida por um advogado. Ela foi orientada a reunir indícios que comprovassem a denúncia”, diz a nota.
Conforme o texto, como ocorre em situações semelhantes, foi disponibilizado um gravador de voz simples, equipamento de comum utilização em investigações, no entanto, nenhum arquivo de áudio foi apresentado à polícia, sendo devolvido posteriormente. A Corregedoria-Geral está acompanhando o caso e se coloca à disposição do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado do Ministério Público para quaisquer esclarecimentos. “Todas as ações realizadas no caso foram executadas dentro da lei, sendo todas as provas desta conduta remetidas à Justiça, após a conclusão da Corregedoria”.
Ainda na nota, a SSP reforça que “é atribuição da polícia investigar toda e qualquer denúncia e que estranha um documento sigiloso ser abertamente divulgado, não só nos meios de comunicação, como utilizado para fins políticos, podendo, inclusive, atrapalhar as investigações”. Jornal da Chapada com informações da SSP-BA.