O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) defendeu a ex-presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (30), após auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) isentarem o Conselho de Administração da Petrobras, à época presidido por Dilma, de ter cometido qualquer ‘ato de gestão irregular’ na compra da refinaria de Pasadena em 2006. A notícia foi considerada por Assunção como “mais uma mentira que foi inventada contra a presidente para fragilizá-la ainda mais diante de um processo de impedimento sem provas de crime de responsabilidade”.
De acordo com o petista baiano, o povo brasileiro está reconhecendo que ao tirar Dilma do poder, um grupo de políticos corruptos assumiu o comando. “Mais uma das injuriosas e levianas acusações que serviram de pretexto para o golpe contra a presidenta Dilma caiu por terra essa semana. O Tribunal de Contas da União isentou o conselho da Petrobras presidido por Dilma, de irregularidades na compra de Pasadena. Então foi golpe sim, e todos nós estamos cientes que outras calúnias também serão descaracterizadas”, dispara Valmir.
Ainda conforme o petista, a ex-presidente já tinha sido isentada, em 2014, por essa mesma questão. As denúncias contra Dilma partiram de delações premiadas de Nestor Cerveró, que conduziu o negócio em Pasadena, e do ex-senador Delcídio do Amaral. Os analistas do TCU e do Ministério Público de Contas contrariam a versão dos delatores. O documento de compra foi assinado por Cerveró, só que em 2008 o Conselho de Administração, presidido por Dilma, negou ter dado aval à ideia, e o caso foi parar na Justiça.