Os ventos sopram da Bahia para o mundo. As pás da Tecsis giram atrás de novos mercados internacionais na América do Sul, Estados Unidos e Europa. Após a confirmação dos dois leilões de reserva recentemente anunciados, bem como na estratégia de preços agressivos e competitivos para o mercado internacional, a empresa vê um cenário positivo à sua frente, que pode possibilitar dobrar o número de funcionários, de mil para dois, fortalecendo ainda mais a cadeia produtiva do setor de energia eólica e aumentando o número de empregos.
Instalada no ano passado, em Camaçari, a fábrica deve passar dos três para oito moldes em 2020. “Na Bahia, encontramos ambiente seguro para ampliar os negócios. Temos o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico [SDE] e a boa notícia de retomada dos leilões a partir do segundo semestre deste ano, bem como nosso esforço interno de garantir, cada vez mais, preços competitivos para o mercado internacional, gera a expectativa de expansão da nossa capacidade instalada”, diz o executivo jurídico e de recursos humanos da Tecsis, Eduardo Castro.
Com a ampliação da capacidade instalada de pás para geração de energia eólica, o estado dispara na capacidade de fornecer os macrocomponentes para gerar uma energia limpa e sustentável. “Desenvolvimento Econômico se faz com sustentabilidade e preocupação com o meio ambiente. Temos todos os fatores a nosso favor. Os melhores ventos constantes, sem rajadas; as melhores fábricas e os melhores trabalhadores que um estado pode ter”, explica secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner.
A planta industrial com investimentos de cerca de R$ 120 milhões pode chegar a gerar até quatro mil empregos diretos, quando estiver operando com sua capacidade total, sem contar com a ampliação física das instalações (também já projetada) que poderá fazer dobrar este número de postos. A Bahia é líder no volume de projetos comercializados (31%) no País. Possui 241 projetos, destes 187 comercializados no mercado regulado e 54 projetos no mercado livre. Essa expansão eólica traz benefícios a 23 municípios, principalmente ao semiárido. O estado produz aerogeradores, como pás, nacele, hub e torre. As informações são da SDE.