Duas toneladas de drogas foram incineradas nesta quarta-feira (4), com autorização da Justiça após o pedido de destruição do material realizado pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Os entorpecentes foram apreendidos em operações realizadas pela Polícia Civil e Militar entre os anos de 2015, 2016 e 2017, na capital baiana e na Região Metropolitana de Salvador e representam um prejuízo de R$ 5 milhões às quadrilhas especializadas. Maconha, cocaína, haxixe e drogas sintéticas foram destruídas no alto-forno de uma indústria, localizada na RMS, sob a supervisão do Ministério Público (MP), representado pela promotora criminal de Simões Filho Alice Alessandra Ataíde Jacome.
O secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, que também acompanhou a ação, ressaltou o aumento do número apreensões que as ações integradas das polícias Civil e Militar têm realizado, registrado nos últimos meses. “Esta é a maior incineração dos últimos tempos quando levamos em conta a quantidade de droga. Isso significa que as polícias estão trabalhando muito mais e apresentando maiores resultados”, destacou.
Lembrou ainda que, só no mês de setembro, mais de sete toneladas de maconha foram apreendidas em operações integradas das polícias baianas, Federal e Rodoviária Federal. Para o delegado Marcelo Sansão, diretor do Draco, retirar grandes quantidades de drogas do poder das quadrilhas é uma das formas de “quebrar” essas organizações criminosas. “Com o prejuízo causado pelas apreensões da polícia, menos dinheiro circula nas mãos destes grupos e mais vulneráveis eles ficam”, explicou.
Também acompanharam a ação o subsecretário da Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira, o comandante-geral da PM, coronel Anselmo Brandão, o delegado-geral da Polícia Civil, Bernardino Brito Filho, além de policiais da Rondesps/RMS, Coordenadoria de Operações Especiais da PC e Draco, que também participaram da condução do material. As informações são da Polícia Civil.