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#Brasil: Marina Silva será candidata à Presidência da República mais uma vez pela Rede

Brasília - Marina Silva, da REDE, faz avaliação do cenário político após aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Marina lembrou que é a terceira vez que se coloca como candidata à Presidência | FOTO: Reprodução |

A pré-candidatura da ex-senadora e ex-ministra Marina Silva à Presidência da República foi lançada oficialmente, nesta sábado (7), pela Rede Sustentabilidade. Marina foi aprovada no congresso nacional do partido. Ainda não há definições sobre chapa e coligações, que serão feitas na convenção partidária prevista para o final de julho. Em seu discurso, Marina lembrou que é a terceira vez que se coloca como candidata à Presidência e que o momento político do Brasil torna sua decisão necessária.

“Nunca foi tão necessária a decisão de estar aqui hoje, pelo momento que estamos vivendo. Momento que não é de celebração, mas de tristeza por um lado. Um ex-presidente da República, que poderia estar apto para fazer o que quisesse na política, estar sendo interditado pela Justiça por erros que cometeu”, disse. Para ela, a decretação de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma esperança de que, agora, a lei passará a valer para todos.

“Isso não deve ser motivo de celebração, mas por outro lado é uma sinalização de que podemos começar a ter esperança de que está se iniciando um tempo de que a lei será igualmente para todos”, afirmou. A ex-ministra também criticou nominalmente alguns políticos e o foro privilegiado, que permite a autoridades e congressistas serem julgados somente no Supremo Tribunal Federal (STF). “Que não se permita mais que os Renans, os Aécios, os Padilhas e os Temers fiquem impunes sob o manto do foro privilegiado. Não podemos ter uma justiça que tenha dois pesos e duas medidas”, disse.

Sem mencionar o apoio no segundo turno da eleição de 2014 à candidatura de Aécio Neves, atualmente investigado na Operação Lava Jato, Marina Silva firmou que neste ano o Brasil sabe a “verdade” que não sabia em 2014. “A sociedade vai votar conhecendo a verdade, e o nosso grande desafio é o que fazer com essa verdade. Agora, nós sabemos quem é quem. Ética não é para ser usada como bandeira, é obrigação”, disse. Com informações do G1.

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