Com um total de 1.128.195 mamografias realizadas entre 2015 e abril desse ano pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Bahia obteve o primeiro lugar em cobertura no ranking nacional do exame, conforme estudo realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia, em parceria com a Sociedade Brasileira de Mastologia. Isso reflete a preocupação da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) com as mulheres em relação ao câncer de mama.
A mamografia, de acordo com o Ministério da Saúde, é indicada para as mulheres de 50 a 69 anos, faixa etária de maior risco para a doença. A Sesab, por meio do programa itinerante Saúde Sem Fronteiras, vem levando unidades móveis que já percorreram as 24 regiões de saúde, realizando exame de mamografia para mulheres que nunca tiveram a oportunidade de fazê-lo.
De acordo com o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, “a principal causa de morte por câncer entre mulheres se dá pelo câncer de mama e o diagnóstico precoce pode levar à cura. Além disso, quando precocemente descoberto pode-se evitar o procedimento cirúrgico de retirar a mama por completo, o que, para algumas mulheres, é como uma mutilação, ou ainda evitar procedimentos complementares como quimioterapia ou radioterapia, aumentando a sobrevida dessas pacientes e reduzindo a morbidade”, afirma o secretário.
Saúde Sem Fronteiras
Lançado em outubro de 2015, pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o programa Saúde Sem Fronteiras, por meio da ação de rastreamento do câncer de mama, possibilitou a realização, até o último mês de abril, de um total de 321.038 mamografias, contemplando 328 municípios baianos. Esse número reflete apenas as mamografias realizadas em unidades móveis. A estratégia busca ampliar o acesso ao diagnóstico precoce do câncer de mama, complementando ações já desenvolvidas no que tange à saúde da mulher.
O atendimento é feito por meio de unidades móveis e seu diferencial é o acompanhamento das mulheres com mamografias inconclusivas, com a oferta de exames complementares para o diagnóstico e o encaminhamento ao tratamento, visando a integralidade do atendimento. Para mulheres com diagnóstico positivo, o tratamento cirúrgico, quimioterápico ou radioterápico é realizado em unidades de alta complexidade em oncologia na região de residência das pacientes. Este programa é uma ferramenta de acesso da mulher às ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama. As informações são da Sesab.