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Chapada: Ex-prefeito de Piritiba é denunciado por improbidade administrativa pelo MPF-BA

O ex-prefeito do município chapadeiro, Ivan Cedraz | FOTO: Divulgação |

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O ex-prefeito alegou que precisou fazer a contratação com urgência pela manutenção dos serviços de saúde da cidade e que estava amparado pelo Tribunal de Contas dos Municípios | FOTO: Divulgação |

O Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA), iniciou no dia 21 de maio deste ano, um processo de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Piritiba, na Chapada Diamantina, Ivan Silva Cedraz, por fraude em licitação. Segundo o MPF, o gestor teria contratado a empresa Cooperlife, com dispensa indevida de licitação, conforme apurado no inquérito civil nº. 1.14.004.000385/2017-81. Como também, utilizará da referida empresa, bem como também da Coofsaúde, para burlar a determinação constitucional do concurso público, prevista no inciso II, do art. 37, da Constituição da República.

Procurado pelo site Bocão News, nessa sexta-feira (17), o ex-prefeito alegou que precisou fazer a contratação com urgência pela manutenção dos serviços de saúde da cidade e que estava amparado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Eu ganhei a prefeitura como oposição. No dia seguinte a minha posse os contratos se extinguiram, por isso a contratação com dispensa de licitação. Procedi com as orientações do Tribunal de Contas e inclusive não usei todos os 100 dias. Eles falam de concurso, mas como se faz um concurso? Na mais rápida das hipóteses demoraria 6 meses. A população ficaria 6 meses sem atendimento médico?”, justifica.

Na ação, o MPF pede ainda o bloqueio de R$1.105.179,86 dos valores encontrados em suas contas correntes e aplicações financeiras; como também a condenação do réu em todas as sanções do art. 12, incisos II e III, da Lei n. 8.429/92; (Lei de Improbidade Administrativa). Atribuindo o valor da causa em R$27.751.496,66. Ao Bocão News, Ivan Cedraz negou que possua o montante. “ O MPF não bloqueou, ele propôs mas isso ainda vai ser julgado, até porque é um valor inexistente, não existe nem 10% disso, não houve desvio de dinheiro”, garantiu. As informações são do Bocão News.

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