Moradores do município de Palmeiras, localizado na Chapada Diamantina, reclamam que a mudança em postes de uma linha de alta tensão feita pela Coelba não contou com compensação ambiental. Como forma de reconhecimento de sua importância, Palmeiras teve o seu centro antigo tombado por Leis Municipais e posteriormente foi reconhecido pelo estado da Bahia sendo tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) em 2014.
No mês de novembro de 2015, a Coelba instalou uma linha de alta tensão que cortou o município de Palmeiras em direção aos municípios de Seabra e Iraquara. Acontece que toda essa instalação foi realizada sem o devido estudo de impacto ambiental inclusive com a colocação de poste com fios de alta tensão na área urbana do centro histórico sem a devida autorização dos órgãos responsáveis, como a prefeitura e o Ipac.
A Associação Beneficente Cultural e Esportiva de Palmeiras (ABCEP), como defensora do patrimônio histórico da cidade, denunciou ao Ipac o ocorrido e a Coelba foi comunicada. De acordo com dados enviados ao Jornal da Chapada, “foi realizada uma reunião no mês de janeiro de 2016 onde foi acordado entre o Ipac e a Coelba que seriam realocados alguns postes localizados no centro histórico para diminuir o impacto visual e que também haveria uma compensação ambiental por parte da Coelba, por meio da realização do projeto de recuperação do centro histórico de Palmeiras”.
Agora a Coelba realocou alguns postes, sendo que os mesmos permanecem no Centro Histórico sem que fosse feita a compensação ambiental. “A ABCEP já noticiou o Ministério Público e o fato está sendo apurado através de Inquérito Civil, conforme o número Idea 321.9.222816.2017, na Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente de Lençóis”, informa texto enviado ao site. Jornal da Chapada com informações de assessoria.
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