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Artista radicado na Chapada Diamantina realiza exposição no município de Lençóis

Com a curadoria de Leo Resende, a exposição de Pedro Teixeira ficará aberta desta sexta-feira (12) até o dia 26 de outubro | FOTO: Divulgação |

A Curadoria Tattoo Bar, que fica na Avenida Sete de Setembro, em Lençóis, município da Chapada Diamantina, recebe o artista Pedro Teixeira, pintor e guia turístico, que vive na cidade há mais de 20 anos, em sua galeria, para a exposição ‘A Natureza dá Arte’. Com a curadoria de Leo Resende, a exposição que fica aberta desta sexta-feira (12) até o dia 26 de outubro, além de telas, terão algumas pinturas e ilustrações em papel, jornal, e alguns de seus animais em pedras. A visitação pode ser feita de quinta à domingo das 16h às 22h. No primeiro dia, acontece o Coquetel de Abertura com a presença do artista e discotecagem dos Dj’s da Casa.

Nascido em Salvador no ano de 1966, Teixeira iniciou desde cedo nas artes, pois o pai era pintor, e trabalhava na sua própria casa, onde também era o ateliê. Ali vieram as primeiras experiências e o convívio diário com a pintura. Morando no bairro do Rio Vermelho, frequentava suas praias na companhia do pai, em busca de pedras que seriam pintadas por ele. Pedro, ainda criança, imaginava no ato, as formas dos animais nas pedras, e muito tempo depois, após ver uma matéria numa revista de arte do seu irmão, despertou o interesse em pintá-las.

Na exposição ele figura sua relação mais íntima com a natureza. Exercendo a profissão de guia ele consegue, de forma bruta, mas intensa, expressar nas cores e formas, com suas pinceladas, a ligação do homem com a natureza de forma sublime. Pedro afirma que “toda pintura é figurativa”, e carregado com essa energia dos animais, das plantas, dos rios, cachoeiras e montanhas, o artista, que admira muito a figura do cavalo, assim como a imagem da mulher, leva sua fantasia.

No processo de criação, sem ideias, ou num momento nublado, como a serração, a neblina, onde a visibilidade diminui, Pedro confessa que muitas vezes risca “um traço, e dali, toda uma composição desabrocha”, como uma flor no campo. E acrescenta: “pinto mais como uma necessidade espiritual. Como quem canta”. Jornal da Chapada com informações de assessoria.

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