O ano é 2007. Melanie, 18 anos, jovem moradora do Bairro da Penha, tem o sonho de ser médica. Ela faz a prova de seleção para o Projeto Universidade para Todos (PUPT), à época, gerido pela Fundação Ceciliano Abel de Almeida.
Sua vida é radicalmente transformada quando é atropelada com seu irmão Juninho, sua prima Bárbara e o frentista Carlinhos num posto de gasolina por dois rapazes que estavam participando de um racha. A prima e o irmão morrem, assim como o frentista. Mesmo com esses problemas, ela dá a volta por cima e ainda ganha uma bolsa de estudos no cursinho mais caro da cidade: o Lamarck.
Naquele ano, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) institui cotas de 40% para alunos de escolas públicas. No texto, o autor mostra a repercussão da medida entre os alunos de escolas públicas, os alunos da rede privada e os donos de cursinhos, que veem nas cotas uma ameaça aos seus lucros, principalmente nas áreas de Medicina, Direito e Engenharias. Há confronto ideológico entre os alunos das duas redes na UFES e Melanie é vítima de discriminação pelas colegas de cursinho.
Será que a jovem alcançará sua meta?
A obra, que teve sua primeira edição em 2013, ganhou uma nova edição em 2018, revista e ampliada, com prefácio da doutora em Semiologia pela UFRJ, escritora, professora titular do IFES e pesquisadora Andréia Delmaschio, apresentada por Nelson Martinelli Filho, professor do IFES e doutor em Estudos Literários pela UFES, foi relançada no dia 12 de dezembro na biblioteca do Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Vitória.
Melanie está disponível para download gratuito, em http://bit.ly/melanieedicao2018 e http://bit.ly/melanieedicao2018epub (EPUB – Lev, Kobo, iPhone, iPad e Android). Em breve, Melanie ganhará uma versão em áudio, focada nos deficientes visuais e para aqueles que não têm tempo ou paciência de ler um livro. Além disso, o autor está em prospecção de recursos para viabilizar a publicação em meio impresso. Jornal da Chapada com informações de assessoria.