O presidente Jair Bolsonaro é aprovado por 57,5% da população, de acordo com pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira (26). Esta é a primeira pesquisa de avaliação divulgada após o presidente assumir o cargo. Bolsonaro é rejeitado por 28,2%. Outros 14,3% responderam que não sabem ou não quiseram responder. A avaliação positiva do governo é de 38,9%. Desses, 11,2% avaliam o governo como “ótimo” e 27,7% avaliaram como “bom”. Já a avaliação negativa do governo é de 19%. Desses, 7,2% avaliaram o governo como “ruim” e 11,8% avaliaram como “péssimo”. Aqueles que avaliaram o governo como regular são 29%. Os que não sabem ou não souberam responder são 13,1%.
Foram realizadas 2.002 entrevistas em 137 municípios de 25 Unidades da Federação entre os dias de 21 e 23 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, considerando o nível de confiança de 95%. A população está dividida em relação à reforma da Previdência. 45,6% da população rejeitam a proposta e 43,4% aprovam a matéria. Outros 11% não sabem ou não quiseram responder. A proposta de reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro foi encaminhada ao Congresso na semana passada e é considerada uma das principais apostas da equipe econômica para este ano. Nesta terça, Bolsonaro tem uma reunião com líderes partidários para discutir a reforma.
Depois de quase dois meses de gestão, o presidente percebeu que precisa abrir um canal eficiente de diálogo com essas lideranças para conseguir colocar seus projetos em andamento no Congresso Nacional. O pacote anticrime, idealizado pelo ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), é melhor avaliado pela população. De acordo com a pesquisa, 62% aprovam o pacote, 18,8% reprovam e outros 19,2% não souberam ou não quiseram responder. O pacote também visto como outra grande aposta do governo. O decreto que flexibiliza a posse de armas, editado pelo presidente Jair Bolsonaro, é desaprovado pela maior parte da população. Segundo a pesquisa, 52,6% desaprovam o decreto, 42,9% aprovam e 4,5% não souberam ou não quiseram responder. As informações são do Estadão.