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#Brasil: Ministro Luiz Fux defende mandato de dez anos para membros do Supremo Tribunal Federal

Alteração no texto foi proposta pelo ministro Luiz Fux, para quem os parágrafos agora revogados “ocasionaram dúvidas razoáveis e insegurança” | FOTO: José Cruz/Agência Brasil |

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O ministro Luiz Fux corrobora com a ideia do deputado federal Peninha, do MDB | FOTO: Divulgação |

O mandato de dez anos para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foi defendido pelo ministro Luiz Fux durante entrevista ao programa ‘Em foco’, da GloboNews. A tese encontra apoio no Congresso Nacional, onde já tramita uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC). “Eu fiquei muito satisfeito em saber que o ministro já demonstrou apoio ao fim da vitaliciedade do cargo. A cada dia fica mais evidente a necessidade de mudança nesse formato. Vejo que estipular mandado de uma década seria uma ótima forma de promover maior rotatividade entre os membros do STF, o que garante, inclusive, a oportunidade de um grupo maior de magistrados ingressar no Supremo”, argumenta Peninha.

Além de acabar com a vitaliciedade do cargo, o texto institui que a escolha dos magistrados seja feita por meio de concurso público. Atualmente, a Corte é composta de ministros escolhidos livremente pelo Presidente da República, nomeados mediante aprovação do Senado, numa investidura vitalícia. Para disputar uma vaga, o candidato deverá ter entre 35 e 65 anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada. Ainda, de acordo com o texto, serão exigidos no mínimo 15 anos de exercício de atividade em Direito. O concurso será de provas e títulos.

Na opinião do deputado catarinense, o Judiciário hoje sofre com tráfico de influência: “Não é justo um modelo em que o indicado julgue as ações de quem o indicou”. Atualmente, a Corte é composta de ministros escolhidos livremente pelo Presidente da República, nomeados mediante aprovação do Senado, numa investidura vitalícia. A proposta de Peninha também estabelece mandato de 10 anos para os ministros do STF. “A vitaliciedade é outro mal que precisa ser combatido, porque causa comodismo. É preciso frequentemente oxigenar o sistema”, defende o parlamentar. Jornal da Chapada com informações de assessoria.

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