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#Brasil: Pesquisa Datafolha aponta para país dividido e aumento da reprovação de Bolsonaro

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 5 de julho, em 130 cidades, e ouviu 2.860 pessoas | FOTO: Divulgação |

Uma pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta segunda (8) aponta para um país dividido após seis meses de Governo de Jair Bolsonaro. Enquanto 33% dos entrevistados avaliam o trabalho do capitão da reserva como ótimo ou bom, outros 33% avaliam seu trabalho como ruim ou péssimo. O terço restante, 31% considera que o presidente teve desempenho regular. A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 5 de julho, em 130 cidades, e ouviu 2.860 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Além de indicar a consolidação do racha político que atravessa o Brasil desde a eleição de Bolsonaro em 2018, o levantamento também coloca o presidente como tendo a pior avaliação nos primeiros meses de mandato desde o Governo de Fernando Collor de Mello. Comparado com o levantamento anterior, divulgado em 7 de abril, a porcentagem de pessoas que consideram o Governo de Bolsonaro ruim ou péssimo subiu 3 pontos percentuais, de 30% para 33%.

Já os que consideram que o presidente faz um trabalho regular oscilou um ponto, de 32% para 33%, enquanto que os que aprovam o mandatário oscilou um ponto para cima, de 32% para 33%. Também com relação à pesquisa de abril, o número de entrevistados que dizem acreditar que a gestão de Bolsonato será ótima ou boa caiu de 59% para 51%. A porcentagem dos que creem que ele se comporta como um presidente deveria baixou de 27% para 22%.

O aumento dos que desaprovam a presidência de Bolsonaro coincide com as acusações de parcialidade que pairam sobre o ministro Sérgio Moro feitas por reportagens do The Intercept, Folha de S.Paulo e Veja. Além disso, o mandatário continua sem conseguir organizar sua base no Congresso para fazer andar a Reforma da Previdência. Por outro lado, Bolsonaro capitalizou ao máximo com a aprovação do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, assinado quando ele estava no encontro do G20 em Osaka, Japão. As informações são do El País.

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