O ex-deputado Xico Graziano comemorou nas redes sociais a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim, vítima de um infarto fulminante na madrugada desta quarta-feira (10) no Rio de Janeiro. Graziano é fundador do PSDB, mas saiu do partido no ano passado e aderiu ao Bolsonarismo. “Quando morre um canalha me lembro das aulas de catecismo, em que o padre falava sobre o Céu e o Inferno. Aquilo me impressionava. Fazer o bem, ser cristão, em suma, era a receita para entrar na porta iluminada. Senão, o Diabo nos esperava na escuridão. Onde baterá a alma de PHA?”, declarou Graziano no twitter.
O comentário de Graziano chocou até seus próprios seguidores. “Lamento informar, depois de mais de 60 anos, o senhor jamais frequentou aulas de catecismo, teus pais te enganaram e te educaram em alguma seita satânica, “taí” o resultado, um verme demoníaco cultivador do ódio ao próximo”, respondeu uma internauta. “Sempre se pode rastejar abaixo da linha da mediocridade. Mas o que é um micróbio falando de um gigante?”, escreveu outro usuário. “Cara, você tem esposa e filhos?”, questionou mais um.
Veja o que escreveu o ex-parlamentar
Quando morre um canalha me lembro das aulas de catecismo, em que o padre falava sobre o Céu e o Inferno. Aquilo me impressionava. Fazer o bem, ser cristão, em suma, era a receita para entrar na porta iluminada. Senão, o Diabo nos esperava na escuridão. Onde baterá a alma de PHA?
— Xico Graziano (@xicograziano) 10 de julho de 2019
Quem é Xico Graziano?
Xico Graziano foi o responsável pelas campanhas do PSDB nas plataformas digitais. Foi diretor executivo do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC) e Deputado Federal pelo PSDB/SP de 1998 a 2006. Seu filho esteve envolvido em denúncias e foi investigado por caluniar o filho do ex-presidente Lula.
Sobre Graziano, o jornalista Luis Nassif escreveu: “Dentre todos os bolsonaristas, nenhum é mais abjeto, que Xico Graziano. Ele tem a coragem das figuras menores das torcidas organizadas, que procuram o apoio dos grandões para linchar os adversários e praticar a crueldade sem riscos”. As informações são do site Pragmatismo Político.
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