O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) promove a primeira edição do Prêmio Landulfo Alves 2019, ofertando prêmios nos valores de R$15 mil, R$7,5 mil e R$5 mil, para as melhores colocações, além de troféus e medalhas. A iniciativa do Crea-BA pretende contribuir para promoção de profissionais inovadores que atuem nas áreas de Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Engenharia de Pesca, Engenharia de Aquicultura e Meteorologia do estado da Bahia.
As inscrições podem ser feitas individualmente ou em equipe de até três profissionais das áreas referidas. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e entregá-la na sede do Crea-BA, inspetorias ou encaminhar pelos Correios, junto aos documentos informados no edital. O Prêmio Landulfo Alves nasceu com a proposta de estimular a geração de conhecimento e a cultura empreendedora e tem como tema: “Iniciativas de tecnologias limpas utilizadas para reduzir o uso de agrotóxicos e propor à sociedade uma agricultura saudável”.
A comissão julgadora é formada por professores de instituições de ensino, representante do Crea/Mútua, pesquisador da Embrapa, jornalista da área agropecuária, profissionais de entidades e representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae); da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) e da Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação (Secti). Os projetos serão julgados quanto ao grau de inovação, aplicabilidade, impactos (influência positiva na aplicação) e apresentação.
Landulfo Alves
Considerado um dos maiores nomes da Agronomia da Bahia, Landulfo Alves de Almeida nasceu em Santo Antonio de Jesus, em 1893. Foi interventor federal na Bahia e senador da República. Formou-se pela Escola Federal de São Bento das Lages, com especialização no Agriculture and Mechanical College do Texas. Integrou o quadro de Agrônomos do Ministério da Agricultura e foi professor da Escola Federal de Agricultura. Quando governou a Bahia, deu ênfase ao desenvolvimento agrícola e reestruturou a Secretaria de Agricultura, estimulando a fruticultura e a produção do algodão. Morreu em 15 de outubro de 1954. Jornal da Chapada com informações de assessoria.