O conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia, jornalista e escritor baiano Fernando Vita acabou de lançar seu mais novo livro, o ‘República dos Mentecaptos’, uma história de cortesãs, espertalhões e certos valdevinos de modo geral, mas com muito humor. A obra será lançada pela Geração Editorial e Livraria Saraiva em todo o Brasil no dia 12 de setembro, em Salvador. Assim como em suas duas últimas obras, ‘Cartas Anônimas’ (2011) e ‘O Avião de Noé’ (2016), a história se passa em ‘Todavia’, cidade imaginária situada no recôncavo baiano, e conta as aventuras do prefeito Augusto Magalhães Braga, o AMB, um devotado ‘carlista’ que quer fazer seu ídolo, o então governador, Antônio Carlos Magalhães, ‘Presidente da República da Bahia’, e ele próprio, de quebra, governador de ‘Todavia’, seu município, agora transformado em estado.
A história é contada por Vita em seu estilo único na literatura brasileira, já consolidado nas obras anteriores, como ‘Tirem a doidinha da sala que vai começar a novela’ (Casa de Palavras, Fundação Casa de Jorge Amado, 2006), ‘Cartas Anônimas – Uma hilariante história de intrigas, paixão e morte’ (Geração Editorial, 2011) e ‘O avião de Noé – Uma hilariante história de inventores, impostores, escritores e outros malucos de modo geral’ (Geração Editorial, 2016). Fernando Vita não nega a forte influência em sua obra, de mestres da linguagem, como José Saramago, e de magos, como Gabriel Garcia Márquez.
“Muitos dos meus personagens – e não falo daqueles identificados com os próprios nomes – eu os conheci nas ruas e praças da minha Todavia. Para compor alguns, dei umas pinceladas mais fortes nas cores da loucura, da esperteza, da safadeza. Já em outros casos, até amenizei as características, porque eram uns bons filhos da puta dos pés à cabeça sem que eu precisasse contribuir em nada para tanto”, afirmou Vita. ‘República dos Mentecaptos’ tem recebido de expoentes das letras e do jornalismo baiano os melhores elogios. O radialista Mário Kertész, um dos mais influentes formadores de opinião da Bahia, que foi o primeiro a ler os originais do livro, o considera o mais ambicioso e inovador, do ponto de vista de técnica romanesca, entre todos os romances escritos por Fernando Vita.
Já o jornalista, escritor e publicitário João Santana Filho, contemporâneo de Fernando Vita na redação do já extinto Jornal da Bahia quando ambos davam os primeiros passos no jornalismo, classifica ‘República dos Mentecaptos’ como “uma deliciosa mistura de memória e imaginação, com excelente estrutura e fluxo narrativo. Fernando Vita mostra que é um raro autor, nos vulgares dias atuais da telegrafia literária seca e insossa, capaz de fazer malabarismos e gigantescas piruetas verbais, sem perder o fôlego, nem tropeçar a esmo. Ao contrário, quem perde o fôlego – nunca o prumo – é o leitor, encantado em admiração e prazer”, afirmou. Jornal da Chapada com informações de assessoria.