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Líder da oposição na Alba diz que reunião sobre greve foi um “circo” e que “transformaram Prisco em palhaço”

O deputado estadual Targino Machado | FOTO: Jornal Grande Bahia |

O líder da Oposição da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Targino Machado (DEM), afirmou, nesta sexta-feira (11), que a ideia de fazer uma reunião com o colega Soldado Prisco, a secretaria estadual de Relações Institucionais, Cibele Carvalho, e deputados estaduais foi “boa, mas não foi bem pensada”. Segundo o democrata, o encontro acabou se tornando num verdadeiro “circo”: “transformaram Prisco em palhaço”.

Targino disse que aconselhou o deputado oposicionista que fosse ao encontro, mas, assim como Prisco, acreditou que haveria a abertura de um diálogo, de uma mesa de negociação, e não foi. O problema, conforme o democrata, foi o fato de a reunião ocorrer para a entrega de uma pauta que já havia sido protocolada na Secretaria Estadual de Relações Institucionais (Serin) desde o dia 20 de agosto.

“Conversei com ele [Prisco], liguei e disse ‘se agarre a essa oportunidade que seus colegas tão lhe dando’. Desapegue de sentimento menor. Quem precisa de resolução é você. Vá desarmado, não vá só. Podem armar uma ‘cocó’ para desmoralizar. (…) Se eu ali estivesse, tinha me picado antes, e disse que aquilo não era uma reunião, foi circo e transformaram Prisco em palhaço. Levaram o circo e o palhaço da reunião foi Prisco, mas sou contra a greve”.

As declarações foram dadas pelo oposicionista em almoço com jornalistas hoje na Boca do Rio. No encontro, o líder da Oposição também criticou as declarações do governador Rui Costa (PT) que chegou a chamar Prisco de “aliado de traficante e criminoso”, comparar a “terrorista” e afirmar que a greve da PM está no “zap” e nos “grupos de zap” que o deputado organizaria.

Para Targino, Rui não precisa negociar diretamente com Prisco, mas abrir um canal de negociação para colocar fim à greve, mesmo o Estado não reconhecendo a greve. Ao falar sobre isso, Targino relembrou o episódio em Vitória da Conquista, onde o governador recusou fornecer segurança ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). Este teria sido, em sua avaliação, o motivo para ele ainda não ter feito pedido de apoio ao governo federal.

“Afinal, mesmo negando a greve, o governador deverá cancelar sua ida ao Vaticano para a celebração de canonização de Irmã Dulce que acontece neste domingo”, declarou. As informações são do site Polícia Livre.

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