O inquérito que analisava uma citação do nome do presidente Jair Bolsonaro nas investigações sobre a morte de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 14 de março do ano passado, junto com seu motorista Anderson Gomes, foi arquivado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, na última quarta-feira (30).
A procuradoria disse que a decisão está em segredo de Justiça, e os detalhes não serão divulgados. Mais cedo, o Ministério Público do Rio de Janeiro confirmou que o porteiro do condomínio onde o presidente tem uma casa, no Rio de Janeiro, mentiu em depoimento prestado nas investigações do caso.
A PGR também informou que o pedido feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para seja aberto um inquérito para apurar “todas as circunstâncias” da citação será enviado para o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro.
Em seu depoimento, o porteiro do condomínio do presidente afirmou ter interfonado para a casa do então deputado federal e que “seu Jair” havia autorizado a entrada do visitante Élcio de Queiroz, um ex-PM que está entre os suspeitos de matar Marielle. Contudo, registros de presença da Câmara dos Deputados demonstram que naquele dia o então deputado estava em Brasília, conforme também noticiado pelo Jornal Nacional. Jornal da Chapada com informações de Bahia.ba.
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