Mesmo morando em Salvador, o juiz Sérgio Humberto Sampaio, preso na Operação Faroeste, disse que a necessidade de orar o fez voltar à Barreiras, no oeste baiano, região onde atuava como juiz substituto. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele foi pego deslocando-se pelo país, de avião, e que a prisão era fundamental para evitar “pulverização dos seus ativos com aquisição de bens de luxo”.
De acordo com a decisão do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o juiz estava em viagem em um avião da igreja que o magistrado frequenta em Barreiras. De lá, ele seguiria de carro para Formosa do Rio Preto. A esposa de Sérgio, no momento da busca e apreensão, não informou onde o magistrado estava hospedado ou quando retornaria para Salvador. Apenas disse que ele era juiz na Vara de Substituição da Capital e que sempre se deslocava para Formosa do Rio Preto.
O juiz declarou que foi para a cidade por necessidade de “orar”, tendo feito isso no próprio hotel, de onde teria “saído apenas para se alimentar”. Sérgio Humberto Sampaio já é alvo de sindicância na Corregedoria das Comarcas do Interior do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) se furtou de receber a comunicação oficial de justiça e não mantém endereço atualizado perante a Corte. O juiz ainda está em prisão temporária. O ministro deixou para decidir se transforma a prisão em preventiva quando findar o prazo anteriormente estabelecido. Jornal da Chapada com as informações de Bahia Noticias.