Trabalho, trânsito, problemas pessoais, filhos, relacionamentos amorosos, finanças, mudanças no estilo de vida, falta de tempo livre para o lazer e para a família e muitas outras coisas. A lista de possíveis causas e razões para o estresse não tem limites, mas as consequências desse mal podem ir de depressão e síndromes a doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares – como o acidente vascular cerebral (AVC).
Um estudo divulgado no ano passado pela International Stress Management Association (Isma-BR) aponta que cerca de 70% dos brasileiros são vítimas do estresse. Por essa razão os especialistas já consideram como a doença do século 21. Por este motivo, a iniciativa Janeiro Branco existe desde 2014 para conscientizar as pessoas, profissionais da área de saúde e governos sobre a importância da saúde mental. Uma das entusiastas da iniciativa é a especialista em nutrição e Life Coach e PNL practitioner Gabi Lodewijks, que aponta como a saúde mental é importante, inclusive para ter um corpo são.
“Sem Saúde Mental não há paz, não há sossego, não há harmonia nas relações e nem energia para cuidar das coisas da vida, da vida da gente e da vida de quem amamos. Já ouviu falar que o corpo fala? Nosso corpo físico passa a dar sinais de que algo dentro de nós não está bem e muitas doenças que desenvolvemos são consequência de uma saúde mental não estabilizada, não saudável, e nisso quero dizer em guardar raiva, rancor, viver amargurado, viver com muito stress, sobrecarga”.
Qualidade de vida
Gabi Lodewijks afirma que cuidar da sua saúde mental é extremamente importante para se ter qualidade de vida: “Muitos problemas na nossa vida podem surgir quando nossa saúde mental não está em dia, como desequilíbrio emocional, compulsão, irritabilidade, ansiedade, depressão, insônia, dependência em álcool e/ou outras drogas, etc. Por isso não há como falar em qualidade de vida sem falar sobre saúde mental”.
Como ter saúde mental?
A Life Coach explica o que é o conceito de saúde mental: “Não tem nada a ver com ser doente mental ou ter qualquer tipo de problemas concernente a estrutura física ou funcional do cérebro. Ter saúde mental é estar bem consigo mesma, saber lidar com os imprevistos da vida, compreender suas emoções tanto boas quanto ruins, reconhecer seus limites e sempre que necessário buscar ajuda sem medo de ser julgado”.
Para estar com a saúde mental em dia, Gabi Lodewijks recomenda algumas atividades: “praticar atividades ao ar livre, yoga, fazer algum tipo de terapia. Usar técnicas de respiração e meditação.
Criar rituais diários que lhe levem a uma vida mais leve, com mais equilíbrio. Não se esgotar demais, saber reconhecer quando estás fazendo demais e frear. Se afastar de relacionamentos abusivos, tóxicos. Buscar fazer o que te dá prazer. Focar mais nas coisas positivas do que negativas. Tudo isso contribui para a melhoria da saúde mental e maior equilíbrio”.
Mundo Digital x Saúde Mental
Muitos especialistas alegam que o mundo digital, as redes sociais e todo o universo virtual em que estamos inseridos é um dos responsável pelo aumento do número de casos de pessoas adoecendo mentalmente na atualidade: “isto tem acontecido porque muitas vezes nos permitimos, mesmo sem perceber, ser influenciados com o que vê por aí, busca incansável por likes, comentarios, ser vista, o imediatismo isso tudo pode influenciar sua saúde mental.
Imagens distorcidas de corpos magérrimos, manipulados em programas de edição, tem sido apontados como prejudiciais à saúde mental. Segundo o estudo, Redes sociais são mais viciantes que álcool e cigarro – é o que diz a pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public Health, Entre as redes, o Instagram foi avaliado como a mais prejudicial à mente dos jovens.
Gabi Lodewijks, que há anos trabalha com o projeto Vida Saudável na Holanda e online com mulheres do mundo inteiro, explica que muitas vezes é preciso recondicionar a mente para não adoecer com o bombardeio que vem de todos os lados no que diz respeito ao corpo.
“A rede social é uma fábrica de corpos perfeitos e frustrações iminentes para os que não se enquadram naquele padrão. Cuidar da nossa saúde mental tem o propósito de vivermos mais leves, termos mais vitalidade e qualidade de vida. Como profissional de PNL (Programação Neurolinguística) trabalho muito a parte mental nas minhas clientes que querem emagrecer, pois a PNL ajuda na criação de novos hábitos. Trabalhamos traumas, frustrações, medos e fobias com PNL e todas essas questões influenciam sim no ganho de peso. O maior índice de sobrepeso é por questões emocionais”. As informações são de assessoria.