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Chapada: Professores e coordenadores de Iaçu interrompem Jornada Pedagógica em protesto contra a gestão de Adelson

Os manifestantes tomaram as ruas da cidade chapadeira para protestar contra o governo municipal | FOTO: Divulgação |

As atividades da Jornada Pedagógica do município de Iaçu, na Chapada Diamantina, foram interrompidas pelos professores e coordenadores da Rede Municipal nesta segunda-feira (10). O motivo alegado para a paralisação é um protesto contra a Secretaria Municipal de Educação e a prefeitura, gerida pelo prefeito Adelson Oliveira (PPS). Nesta terça-feira (11), foi o segundo dia de protestos da categoria, que acampou na prefeitura. Entretanto, os profissionais dizem que são ignorados: o prefeito está viajando e secretário não os atende.

A queixa dos servidores de educação é a desvalorização da classe que há três anos está sem reajuste do piso salarial dos professores, estabelecido pela Lei 11.738 de 2008. As atividades da Semana Pedagógica aconteceriam no Clube Municipal da cidade. Em nota, os professores dizem que desde 2018, o prefeito Adelson instituiu uma dura política de austeridade contra a educação, chegando a editar um decreto que congela ilegalmente o plano de carreira da categoria.

A queixa dos servidores de educação é a desvalorização da classe que há três anos está sem reajuste do piso salarial dos professores, estabelecido pela Lei 11.738 de 2008 | FOTO: Divulgação |

“Além de violar os direitos dos servidores, a gestão municipal não dispõe de projetos que objetivem solucionar os problemas do ensino, a Secretaria de Educação está à deriva, sem realizações na educação. Ações como o Plano Municipal de Educação são artificiais, praticamente uma cópia do PNE”, apontam os professores em nota. Eles continuam relatando que em 2016, o prefeito teria se comprometido publicamente a acabar com as indicações politicas nos cargos de gestores escolares.

Segundo eles, Adelson não teria cumprido a promessa e, ao invés de realizar eleição com a comunidade escolar, continuou a indicar pessoas da sua confiança para os cargos sem levar em consideração critérios técnicos, baseado na competência e mérito profissional. Ainda na nota, a categoria diz que o gestor não dialoga com o sindicato e que castiga os professores cortando ponto com o objetivo de reprimir manifestações.

“O maior projeto da administração municipal é a de destruição da carreira docente, a qual elegeu os educadores como inimigos a serem combatidos. Ao afetar os servidores públicos, o prefeito agride alunos e a comunidade que precisam de educação pública de qualidade. A sociedade perde e a prefeitura faz do sonho de uma educação melhor o pesadelo da população iaçuense”. Jornal da Chapada com informações da assessoria.

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