A produção baiana comercializada de diamantes ultrapassou o montante de R$ 108 milhões em 2019. O estado é o maior produtor do bem mineral do país e abriga a primeira e única mina de diamantes da América do Sul, desenvolvida a partir de kimberlito – rocha matriz do diamante. A Lipari Mineração é responsável pela operação da mina Braúna, no município de Nordestina, desde 2016. Os dados constam no Informe de Mineração de Janeiro, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) nesta quinta-feira (05).
“A Bahia é o 4º maior produtor brasileiro de bens minerais. Em janeiro de 2020, a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) atingiu R$ 333,8 milhões. O ouro foi responsável por 40% de toda produção. No mesmo mês, o estado também ocupou a posição de maior produtor nacional de mais sete bens minerais: bentonita, cromo, magnesita, salgema, talco, urânio e vanádio, além do diamante”, afirma o vice-governador João Leão, secretário da pasta.
A arrecadação total da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) no estado foi de R$ 5,2 milhões, sendo repassado aos municípios produtores 60% desse valor, R$ 3,1 milhões. As 10 cidades que mais arrecadaram em janeiro deste ano ficarão com a fatia de 79% do montante.
Jacobina vem em primeiro lugar com 28%, com a produção de ouro, agregados e rocha ornamental. Barrocas (11%), Andorinha (11%), Jaguarari (7%), Brumado (5%), Juazeiro (5%), Nordestina (5%), Maracás (4%), Dias D’Ávila (2%) e Pindobaçu (1%). O restante da arrecadação ainda é dividido para os municípios afetados (15%), o Estado (15%) e entes da União (10%). As informações são de assessoria.