Com medo do contágio pelo coronavírus (Covid-19), muitas pessoas têm postergado a busca por atendimento médico. O resultado é que muitos pacientes têm chegado às emergências com quadros agudos e sintomas graves, fruto do atraso no diagnóstico de diversas doenças. Além disso, as consultas de rotina têm sido deixadas para depois, o que pode retardar o diagnóstico precoce de patologias que, se descobertas no início, teriam mais chances de cura, como é o caso de diversos tipos de câncer. Diante deste cenário, o Instituto Baiano de Cirurgia Robótica lançou o Programa ‘IBCR em Casa’, com o objetivo de levar serviços médicos com segurança ao paciente na comodidade e segurança do seu lar, evitando aglomerações nas salas de espera de clínicas e hospitais.
Além de teleconsultas, o programa inclui a oferta de exames de sangue, urina e imagem, como ultrassom, em domicílio. De acordo com o idealizador da iniciativa e coordenador do IBCR, o urologista e cirurgião Nilo Jorge Leão, a pandemia de Covid-19 não pode paralisar a assistência aos pacientes, pois as outras doenças não deixaram de existir. Os cuidados de prevenção, diagnóstico e tratamento precisam continuar, mas de uma forma que o risco de contágio pelo coronavírus seja reduzido. “Nossa ideia não é simplesmente tratar doenças, mas promover saúde através de teleconsultas de orientação, visando também a prevenção e o diagnóstico precoce”, explicou.
Além das especialidades de urologia, ginecologia, oncologia e coloproctologia, contempladas pelo IBCR, o programa será reforçado por meio da atuação de clínico geral, geriatra, pneumologista e infectologista, especialidades mais abrangentes para o atendimento das mais diversas necessidades dos baianos. Segundo o coloproctologista e cirurgião do IBCR, Ramon Mendes, além de reduzir o risco de contágio pela Covid-19, o “IBCR em casa” representa uma tendência de longo prazo por conferir agilidade e reduzir o tempo com deslocamentos. “Por esta razão, não temos dúvida de que a pandemia vai passar, mas o serviço vai continuar”, declarou Mendes. “O mundo será completamente diferente depois dessa pandemia e uma das mudanças, certamente, será o aumento desse tipo de serviço”, finalizou o coordenador do IBCR, Nilo Jorge Leão.
Sobre o Instituto
O objetivo do IBCR, desde seu lançamento, é ampliar o conhecimento sobre a cirurgia robótica, a fim de difundir a tecnologia e torná-la acessível ao maior número possível de pacientes. Para isso, o instituto oferece proctorias voltadas para a qualificação, orientação e suporte de médicos interessados em operar com o auxílio do robô Da Vinci, tecnologia que representa a forma mais moderna de abordagem cirúrgica minimamente invasiva. Atualmente, o Brasil conta com mais de 50 “robôs-cirurgiões” para realização de cirurgia robótica. A Bahia conta com duas plataformas robóticas, uma no Hospital Santa Izabel e outra no Hospital São Rafael/Rede D’or.
A ferramenta tecnológica é utilizada principalmente no combate aos mais diversos tipos de câncer. Ela funciona através de um console, espécie de joystick com uma série de recursos que incluem a visão tridimensional e mais nítida, ampliada em dez vezes quando comparada à cirurgia convencional aberta. A filtragem de tremores das mãos dão ao médico mais precisão durante o procedimento. Além disso, a utilização do robô representa menos riscos de complicações, menores taxas de sangramento, menor dor no pós-operatório e recuperação mais rápida para o paciente. Mais informações estão disponíveis no site www.ibcr.com.br. As informações são de assessoria.