O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, atendeu a um pedido da defesa de Geddel Vieira Lima, 61 anos, e autorizou que o ex-ministro cumpra pena em regime domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, depois de um detalhado laudo médico atestar uma série de problemas de saúde de Geddel.
O ex-ministro chegou a apresentar suspeitas de contaminação pelo coronavírus, que foram descartadas em contraprova. Segundo Toffoli, informações médicas do Centro de Observação Penal “não deixam dúvidas de que o requerente, não só integra o grupo de risco, como apresenta comorbidades preexistentes que evidenciam seu fragilizado estado de saúde, com risco real de morte”.
“O documento em questão certificou, ainda, que o Centro de Observação Penal na Bahia, onde o requerente se encontra custodiado, não dispunha de condições para o tratamento do preso, por pertencer ele ao grupo de risco”, registra Toffoli.
Geddel até hoje não explicou a origem da fortuna de 51 milhões de reais encontrada pela Polícia Federal em malas de dinheiro num apartamento em Salvador. As informações são da Revista Veja.