O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o indiano Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que as imunizações que estão sendo testadas podem não funcionar ou oferecer proteção por apenas alguns meses. As declarações do diretor geral da OMS cai como um banho frio nas esperanças da população mundial, justamente agora, quando a Rússia anuncia sua vacina para o próximo mês de outubro (veja aqui).
“Não existe ‘bala de prata’ no momento e talvez nunca exista”, disse o diretor-geral. Ele acrescentou que, no momento, há imunizações na última fase de testes, porém, existe a possibilidade de que nenhuma dessas ofereçam proteção da forma esperada. Segundo a organização, são 25 vacinas já sendo testadas em seres humanos, sendo seis delas na chamada ‘fase 3’, que são os últimos ensaios antes da conclusão.
“Há preocupação de que talvez não tenhamos uma vacina que funcione. Ou que a proteção oferecida possa durar apenas alguns meses, nada mais”. Tedros declarou que não é possível saber até que se concluam os testes. No entanto, disse que ainda existe esperança e que os estudos estão sendo desenvolvidos em velocidade sem precedentes. A OMS, mais uma vez, reforçou a necessidade de aplicar o conjunto das medidas disponíveis que funcionam para amenizar a transmissão do novo coronavírus até que haja uma vacina ou remédio.
A organização indica que países façam a identificação dos casos, rastreamento de contatos e isolamento de quem está infectado. Para indivíduos, recomenda o distanciamento social, a higienização das mãos com constância, o uso de máscaras apropriado e cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir. “Se fizermos tudo, se adotarmos uma abordagem abrangente, podemos mudar isso”, afirmou o diretor-geral da OMS. Jornal da Chapada com informações do Estado de São Paulo.