Uma falha de segurança de notificações da covid-19 do Ministério da Saúde expôs, por no mínimo seis meses, dados pessoais de mais de 200 milhões de brasileiros. As informações de todos os indivíduos cadastrados no SUS ou beneficiários de um plano de saúde ficaram abertas para consulta.
Segundo investigação feita pelo Estadão, foram expostos cerca de 243 milhões de registros de pacientes, com informações como número do CPF, nome completo, endereço e telefone. O total de registros inclui informações de pessoas que já morreram, por isso é maior que o número de habitantes no país (210 milhões).
O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado federal Rodrigo Maia (DEM), o senador Davi Acolumbre (DEM) e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, foram algumas das pessoas que tiveram a privacidade violada.