Orientadas pela Agência de Serviços Médicos de Emergência (EMS, na sigla em inglês) de Los Angeles, nos Estados Unidos, equipes de ambulâncias transportarão pacientes com mais chances de sobrevivência. Agora as equipes tentarão fazer um esforço maior para recuperar os pacientes no local do atendimento, por cerca de 20 minutos.
Se não houver sinais de respiração ou pulso, eles não serão levados para os hospitais. O objetivo é não lotar ainda mais os centros médicos locais, que estão quase 100% cheios. Antes da pandemia, todos ainda eram transportados, porque podiam receber um atendimento mais eficiente, já que havia espaço para todos.
Para a diretora dos serviços de saúde de Los Angeles, a doutora Christina Ghaly, em entrevista ao ‘Los Angeles Times’, esse aumento de pacientes internados aconteceu por causa do feriado de ‘Ações de Graças’, no começo de dezembro.
“Muitos hospitais atingiram um ponto da crise que precisam tomar difíceis decisões sobre os cuidados com os pacientes”, disse. As prováveis infecções pelas festas de Natal e Ano Novo ainda não teriam resultado em internações, mas são uma preocupação para as próximas semanas, aponta Christina.
Além da baixa capacidade de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Los Angeles um outro problema é a falta de suprimento de tanques de oxigênio. O governo já tomou duas medidas para tentar contornar isso. Primeiro determinou que 90% de saturação de oxigênio será suficiente para qualquer paciente.
O estoque atual será concedido apenas para quem tiver menos do que isso. Outra medida do governador da Califórnia, Gavin Newsom, foi criar uma força-tarefa para tratar do assunto, buscando parcerias locais, para conseguir mais tanques de oxigênio. Jornal da Chapada com informações do Portal UOL.