A prefeitura de Manaus notificou o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), órgão vinculado à Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, a ocorrência de evento adverso grave após a morte de um idoso de 83 anos que foi vacinado com o imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca na última sexta-feira (29).
Segundo nota da prefeitura, o comunicado da morte do idoso foi feito pela família ao Distrito de Saúde Norte da cidade que “imediatamente informou ao Crie que, juntamente com a equipe do Disa Norte, do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e do Centro de Emissão de Declaração de Óbito, deu início aos procedimentos de notificação e coleta de dados epidemiológicos e material biológico para exames e análises”.
A notificação segue o Protocolo de Eventos Adversos Pós-Vacinal contra o coronavírus, desenvolvido pelo Ministério da Saúde. De acordo com a prefeitura, a comunicação do “evento adverso grave” ocorreu na manhã do último sábado (30), trata-se de um obrigação do município e “não significa a existência de relação de causa e efeito”.
“Não podemos atribuir nenhum evento adverso à vacina até que a investigação do caso esteja concluída. A notificação é feita para acompanhamento e como estratégia para avaliar a segurança das vacinas”, afirma a chefe da Divisão de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, Isabel Hernandes.
A remessa de imunizantes desenvolvidos pela Oxford/AstraZeneca foi enviada ao Estado do Amazonas pelo Ministério da Saúde, sendo repassado ao município de Manaus 74.140 doses – desse total, 50.398 destinadas especificamente à vacinação de 100% dos idosos de 80 anos e mais, 100% dos idosos de 75 a 79 anos e 37% dos idosos de 70 a 74 anos. Os dados são do site da rádio Jovem Pam.