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#Vídeo: Bolsonaro transforma o Brasil, potencializando o negacionismo e minimizando chacina, aponta colunista

O presidente Jair Messias Bolsonaro | Fabio Rodrigues Pozzebom/EBC |

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), transformou o Brasil. Muitas coisas passaram a ser potencializadas, como o negacionismo. E outras, passaram a ser minimizadas, como uma chacina, que ceifou a vida de 28 pessoas. Esta é a visão do colunista Pedro Doria, em vídeo, para o Meio.

“Que somos uma sociedade que produz chacinas, a gente já sabia. Que a polícia do Brasil, em particular a do Rio, mas não só, de vez em quando entra em um bairro pobre e mata dezenas, a gente também já sabia. Essas coisas acontecem aqui. Mas antes, quando aconteciam, ficávamos em choque. O assunto assumia a rédeas da nação. E Jair Bolsonaro era só aquele deputado bizarro que defendia sozinho a barbárie policial, só que não mais”, ressalta Pedro Doria, em vídeo.

“Agora há debate. Agora o governador do Rio elogia a polícia, o prefeito diz nem tanto o mar, nem tanto a terra, a polícia errou, mas o Supremo fez mal em proibir policial em favelas”. No vídeo, ele faz a comparação da violência policial no Rio, com o Quênia e EUA. No qual, só no Rio de Janeiro, várias pessoas a mais são mortas em operações policiais, em relação ao mesmo período de tempo, e que segundo ele, não são dados que nos assustam mais, principalmente após as eleições, em que Bolsonaro venceu.

Em uma cidade Argentina, todo 26 de junho é celebrado a memória de um massacre policial, que ocorreu em 2002. Na época, 30 pessoas levaram tiros de balas de borrachas e duas delas morreram. Em contrapartida, uma operação policial no Rio de Janeiro, tirou a vida de 28 pessoas, além de aterrorizar toda uma comunidade, mas poucos dias após já foi esquecida, ou minimizada.

Em vídeo, Pedro Doria indaga se a solução “é ir lá e matar as crianças que foram aliciadas, cinco ou seis anos atrás? Matar… execução sumária”, questiona. “A polícia não tem sido eficiente no combate ao crime, mas tem sido eficiente em substituição do crime. É ela que está assumindo os negócios do tráfico. Policiais formam milícias e as milícias competem com o tráfico pelo comando do crime”.

“Em Jair Bolsonaro, nos Bolsonaros (público apoiador do presidente) é evidente [a vontade de gana por morte]”. Nessa ocasião, ele cita políticos do governo Bolsonaro que também trataram a chacina como algo normal, como o ministro da defesa e o vice-presidente. “A violência de viver em um país violento transforma a todos. Já estamos transformados, nem chacina comove mais”, finaliza. Jornal da Chapada com informações do Canal Meio.

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