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#Salvador: APLB chama secretário de Educação de autoritário; “Estado todo em grave alerta e ele insistindo em algo absurdo”

Uma nova reunião ampliada está marcada para a próxima quinta-feira | FOTO: Reprodução/APLB |

A APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia realizou, na manhã desta sexta-feira (21), uma reunião ampliada com os trabalhadores de educação da rede municipal de Salvador onde definiu a continuidade do estado de greve, a manutenção das aulas remotas e as reivindicações pela revogação do Decreto 33811 que autoriza a retomada das atividades letivas presenciais e anulação do ofício nº 27/2021, da Secretaria Municipal de Educação, que ameaça cortar 2/3 do salário dos profissionais.

O coordenador geral da entidade, Rui Oliveira, reafirmou que a prefeitura e a SMED demonstram incoerência ao confirmarem que há uma terceira onda chegando na capital, cuja taxa de ocupação de leitos chegou a 84%, numa crescente desde a reabertura da fase amarela, mas continuam insistindo na retomada de aulas presenciais.

“Com os índices que temos epidemiológicos, risco de terceira onda, aumento de casos e da taxa de leitos, não era nem para estarmos mais debatendo isso. Era para estarmos aprimorando o trabalho remoto e discutindo melhorias nas condições estruturais das escolas, disponibilização de EPIs para os trabalhadores em educação e alunos, dando atenção especial aos alunos com deficiência”, destacou. Durante a reunião, a categoria saiu em defesa das Escolas para Jovens e Adultos (EJA), que correm risco de fechamento por decisão unilateral da secretaria.

Para Rui Oliveira, ao invés de tentar confrontar os trabalhadores de educação de maneira ameaçadora, o secretário deveria prezar pelo bom senso e buscar mais um vez o diálogo | FOTO: Divulgação |

O coordenador da APLB ressaltou, também, que o secretário municipal de Educação Marcelo Oliveira está sendo arbitrário e desrespeitoso com os servidores municipais ao tentar cortar salários diante do temor dos profissionais com a vida deles, dos estudantes e dos familiares. “Não só é de uma tremenda insensibilidade, mas é inconstitucional essa tentativa de cortar nossos salários. Um ofício não pode se sobrepor às leis trabalhistas, sem falar no tom intimidatório e autoritário” disse.

Para Rui Oliveira, ao invés de tentar confrontar os trabalhadores de educação de maneira ameaçadora, o secretário deveria prezar pelo bom senso e buscar mais um vez o diálogo. “Esperamos nos reunir com ele na próxima segunda (24). Estivemos na secretaria após uma carreata e não fomos recebidos. Não é dessa forma que uma gestão comprometida com a educação e com a vida do população deve lidar com uma situação delicada como a que vivemos”.

Pautas
Durante a reunião, a categoria definiu pela cobrança dos secretários de Gestão e Saúde testagem para os trabalhadores em educação, inclusive pelo HapVida; além do impedimento das publicações de indeferimentos das mudanças de nível. “Se faz urgente o imediato envio de Projeto de Lei para a Câmara de Vereadores para a ampliação do quantitativo de vagas por nível dos professores e coordenadores do Quadro Efetivo”, declarou.

Agenda
Uma nova reunião ampliada está marcada para a próxima quinta-feira (28). As informações são de assessoria.

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