A prefeitura de Morro do Chapéu, através da Secretaria Municipal de Agricultura e Reforma Agrária (Seagri), promove o programa de Incentivo à Agricultura Orgânica. O objetivo é impulsionar a produção orgânica certificada no município.
A meta é chegar ao final do próximo ciclo, em julho do ano que vem, com pelo menos cinquenta produtores com certificação e, com isso, dar um grande salto na produção orgânica na cidade. Atualmente, Morro do Chapéu conta com cerca de sete ou oito produtores certificados.
“Morro tem um potencial muito favorável para a produção orgânica, que é a ‘bola da vez’ agora, e tem tido uma expansão muito grande. Nossa cidade já tem um grupo de produtores orgânicos certificado há dois anos, o Grupo Cambuí, que produz diversas culturas. Inclusive, o primeiro e único produtor de morango orgânico da Chapada Diamantina é Morro do Chapéu”, conta Fábio Oliveira Pinto, secretário municipal de Agricultura e Reforma Agrária.
Fábio explica que, para lançar o programa, foi feita uma parceria junto ao Sebrae e foi realizada também uma oficina de produção orgânica com rentabilidade no município, nos dias 20 e 21 de maio últimos. Foram dois dias de capacitação prática. Nessa oficina foram discutidas tanto a parte da produção orgânica como a parte de legislação, além de informações sobre a certificação.
Certificação
O secretário informou que a Seagri já este entrando em contato com algumas certificadoras, como a Rede Povos da Mata, que é uma certificadora participativa. Ela, nesse caso, é sediada no Sul da Bahia e tem um núcleo aqui na região de Irecê, que é o Núcleo Raízes do Sertão.
“Essa instituição certifica a unidade produtiva junto às famílias. Isso significa que todos os produtos produzidos naquelas unidades seguem todas as práticas ecológicas, com reconhecimento pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O ciclo de certificação inicia-se agora em junho. O Grupo Cambuí já está renovando sua certificação com uma auditoria do Ministério, o que é chamado de “olhar externo”. São vistorias feitas pela própria certificadora, de fora da região nas propriedades, reconhecida pelo Ministério, para se certificarem se estes estão na conformidade orgânica.
“O objetivo agora é dar continuidade aos trabalhos na parte de assistência técnica e de identificação do produtor, com perfil e interesse, fazer o acompanhamento de transição agroecológica e, ao final do processo de no mínimo um ano, certificá-los. Caso consigam obter essas condições mínimas exigidas na legislação, incluí-los em uma certificadora no sentido de concluir a posição agroecológica da produção que eles já têm, para a cultura orgânica certificada”, explica o secretário de Agricultura.
Quem tiver interesse em participar do Programa de Incentivo à Produção Orgânica, pode entrar em contato com a Seagri pelo e-mail: [email protected]. As informações são de assessoria.