Mais de 90 mil empregos foram gerados pelo Governo do Estado e 208 mil intermediados desde 2015. Os números são resultado de contratações diretas e indiretas, concursos, programas de estágio e de primeiro emprego, além de incentivos fiscais para implantação de novas empresas e indústrias.
Segundo o superintendente de Desenvolvimento e Monitoramento de Empreendimentos, Deraldo Alves, os incentivos fiscais do Estado são atrativos. Atualmente, os programas Desenvolve, ProBahia, Crédito Presumido, Proalcool e Proid estão disponíveis para quem tem interesse em investir na Bahia.
De acordo com Deraldo, há uma perspectiva de implantação de 11 usinas de cana-de-açúcar na região do Médio São Francisco, o que deve gerar 70 mil empregos. “No ano de 2020, nós assinamos 99 protocolos, geramos R$ 34 bilhões de investimento na Bahia e 7.748 empregos diretos. Este ano já estamos com 60 protocolos assinados, com investimento de R$ 6,4 bilhões e previsão de 4.043 empregos diretos e 12.291 indiretos”, explica.
Deraldo Alves, superintendente de Desenvolvimento e Monitoramento de Empreendimentos – Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Mesmo diante de um cenário de pandemia e problemas econômicos, o Governo do Estado tem reforçado as oportunidades de emprego e renda. O Programa Primeiro Emprego, voltado aos egressos e estudantes da Educação Profissional, já beneficiou 10.722 pessoas até o mês de abril deste ano, com estágio, aprendizagem e emprego formal. Uma das beneficiadas é a técnica em Nutrição Taciane Miranda, que trabalha na Maternidade Albert Sabin. Graças ao Primeiro Emprego, ela consegue pagar a faculdade de Tecnologia de Segurança Alimentar.
“O Programa Primeiro Emprego foi muito importante na minha vida, pois me ajudou a seguir os meus estudos. Com essa renda do Primeiro Emprego, eu vou pagando minha faculdade para dar seguimento à minha carreira profissional”, destaca Taciane.
Outro destaque é o Partiu Estágio. Em 2021, o programa já ofereceu 2.973 vagas. “Temos mais de 12 mil estagiários contratados e com impactos sociais expressivos, já que 67% são mulheres, 69% são de baixa renda, 84% são pretos e pardos e 88% oriundos de escola pública”, afirma o secretário de Administração do Estado, Edelvino Góes Filho.
Intermediação
O SineBahia também tem gerado números positivos para os trabalhadores. Desenvolvido pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), em parceria com o governo federal, o objetivo do SineBahia é promover a inserção do maior número possível de trabalhadores no mercado de trabalho. De janeiro a abril de 2021, o serviço intermediou 5.785 pessoas. Desde 2015, são 207.752 contratações intermediadas pelo SineBahia.
“Nos últimos cinco anos foram mais de 200 mil vagas obtidas através da nossa intermediação. Além desse serviço, o Sine também proporciona um processo de qualificação para melhor adaptar os trabalhadores às ofertas de vagas”, garante o secretário da Setre, Davidson Magalhães.