De volta à cadeia desde o dia 24 de junho, o deputado federal bolsonarista, Daniel Silveira (PSL-RJ), pediu asilo diplomático para quatro embaixadas. Todas recusaram, de acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles. A defesa de Silveira não revelou quais os países que foram alvos da solicitação. Porém, afirmou que três são da Europa e um da Ásia.
As negativas das embaixadas ocorreram, entre outras razões, porque os países não são signatários da Carta de Caracas, o que impossibilita a concessão de asilo. Os advogados do deputado bolsonarista descartam, por enquanto, pedir asilo a outras embaixadas, pois isso poderia provocar problemas diplomáticos. O asilo diplomático é concedido em situações de perseguição, o que, evidentemente, não é o caso de Silveira.
O bolsonarista foi preso em fevereiro de 2021 por ter atacado ministros do STF. Em vídeo, ele defendeu o AI-5 e o fechamento do Supremo. As duas reivindicações são inconstitucionais. Em março, ele passou a cumprir pena em regime domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica, retornando à prisão ao final de junho.
Retorno à prisão
Silveira chegou a pular o muro de sua casa para tentar fugir da nova prisão, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 24 de junho, de acordo com relatório da Polícia Federal (PF). Os agentes relatam que o parlamentar “pulou o muro de sua residência”, mas que, ao se deparar com o policial, “retornou prontamente”.
A PF diz ainda ter chegado ao endereço de Silveira, em Petrópolis (RJ), às 15h10 de quarta. O documento diz que um dos policiais conseguiu observar a tentativa de fuga do deputado, mas que, como ele retornou “prontamente”, o mandado de prisão foi cumprido às 15h15. A redação é do site da Revista Fórum.