A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) não se convenceu do resultado das investigações da Polícia Legislativa da Câmara, que não constatou “quebra de segurança” no prédio funcional onde ocorreu o suposto atentado contra ela.
“Polícia Civil fez agora longa perícia no meu apartamento com o que há de mais moderno em investigação. Também recolheu materiais para análise. Essa investigação vai até o fim. A PC também viu as falhas de segurança do prédio. Não existem câmeras de segurança nas escadas e entradas dos apartamentos”, tuitou Joice, nesta terça-feira (27).
Polícia Civil fez agora longa perícia no meu apto com o que há de mais moderno em investigação. Tbm recolheu materiais para análise. Essa investigação vai até o fim. A PC tbm viu as falhas de segurança do prédio. NÃO EXISTEM CÂMERAS DE SEGURANÇA NAS ESCADAS E ENTRADAS DOS APTOS.
— Joice Hasselmann🇮🇱 (@joicehasselmann) July 27, 2021
Em outra postagem, a deputada comparou seu caso com o do empresário Paulo César Farias, tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello, assassinado em 1996. “Já disse com todas as letras que isso não é coisa de amador, mas de profissional. Ninguém entraria na casa de uma parlamentar para agredi-la dando ‘tchauzinho’ para a Câmera do térreo ou do elevador, tendo tantos pontos cegos no prédio. Não terei o mesmo destino de PC Farias”, acrescentou.
Joice encerrou afirmando: “Vou até as últimas consequências. Entregarei meu sigilo telefônico (que já estava à disposição) para as polícias. Faço questão que os delegados vejam as mensagens. Outros boletins de ocorrência e notícias-crime serão feitos essa semana. É muito material que está sendo levantado”.
Vou até as últimas consequências. Entregarei meu sigilo telefônico (que já estava à disposição) para as polícias. Faço questão que os delegados VEJAM as mensagens. Outros boletins de ocorrência e notícias crime serão feitos essa semana. É mto material que está sendo levantado.
— Joice Hasselmann🇮🇱 (@joicehasselmann) July 27, 2021
PC Farias
Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, foi um empresário alagoano que ganhou notoriedade por atuar como chefe de campanha e tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello. PC se envolveu no escândalo de corrupção que derrubou Collor e acabou fugindo do país. Ao retornar ao Brasil, foi assassinado em condições misteriosas em 1996, em Maceió. A redação é do site da Revista Fórum.