O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (27), a estimativa populacional 2021 para os municípios brasileiros, mas destaca que as informações não incorporam os efeitos da pandemia da covid-19. Os números para a Bahia revelam que o estado possui mais de 14 milhões de habitantes (14.985.284), o que o mantém na 4ª posição entre as UFs mais populosas do país. As posições anteriores são ocupadas pelos estados de São Paulo (46.649.132), Minas Gerais (21.411.923) e Rio de Janeiro (17.463.349).
Entre os estados da região nordeste, a Bahia ocupa o primeiro lugar, seguida de Pernambuco (9.674.793) e Ceará (9.240.580). O estado continua apresentando taxas de crescimento positivas, mas cada vez menores: comparando os anos de 2018-2019, 2019-2020 e 2020-2021 as taxas observadas foram 0,41%, 0,39% e 0,37%, respectivamente. Os dados divulgados pelo IBGE foram analisados e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.
O município de Salvador ocupa a 4ª posição entre os municípios brasileiros mais populosos, ficando atrás de São Paulo (12,4 milhões), Rio de Janeiro (6,8 milhões) e Brasília (3,1 milhões). A capital permanece no topo do ranking do estado, com 2.900.319 habitantes, seguida por Feira de Santana (624.107), Vitória da Conquista (343.643), Camaçari (309.208) e Juazeiro (219.544). Em comparação às estimativas de 2020, não houve alteração de posição entre esses cinco municípios. Os municípios com as menores populações na Bahia são: Maetinga (2.386), Catolândia (3.619), Lafaiete Coutinho (3.663), Lajedinho (3.735) e Lajedão (3.993).
As maiores perdas relativas, com taxas de crescimento negativas, no comparativo entre as estimativas de 2020 e 2021, ocorreram nos municípios de Maetinga (-13,68%), Ribeirão do Largo (-8,37%), Barra do Mendes (-5,10%), Potiraguá (-4,24%) e Guajeru (-4,14%). As cinco maiores taxas de crescimento foram apresentadas pelos municípios de Brotas de Macaúbas (+5,68%), Luís Eduardo Magalhães (+2,78%), Camaçari (+1,61%), Dias d’Ávila (+1,54%) e Lauro de Freitas (+1,50%).
Em termos absolutos, comparando as estimativas dos anos de 2020 e 2021, os maiores incrementos populacionais foram observados entre os maiores municípios, são eles: Salvador (+13.621), Camaçari (+4.906), Feira de Santana (+4.498), Lauro de Freitas (+3.034) e Vitória da Conquista (+2.515). As maiores perdas populacionais. Ocorreram nos municípios de Ilhéus (-2.284), Barra do Mendes (-705), Encruzilhada (-532), Ribeirão do Largo (-447) e Una (-436).
O IBGE explica que a ausência dos impactos da pandemia nas estimativas divulgadas se justifica pela necessidade de consolidar informações sobre fecundidade e mortalidade, além da ausência de novos dados sobre as migrações. Com a realização do próximo Censo Demográfico em 2022, haverá atualização dos contingentes populacionais que servirão de base para as projeções futuras, o que permitirá conhecer as implicações da pandemia na população. Embora a estimativa atual não contemple essa informação, esses dados são importantes, pois compõem o conjunto de parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e servem de referência para estimar diversos indicadores sociais, econômicos e demográficos. As informações são de assessoria.
Para mais informações sobre as estimativas populacionais, acesse o link https://infovis.sei.ba.gov.br/demografia