O clima seco e queimadas provocam riscos de novos focos de incêndios na região da Chapada Diamantina, visto que o mês de setembro é de calor e torna-se crítico, em especial por ser um período que os agricultores e criadores de animais utilizam o tradicional uso do fogo para fazer limpeza.
Com a possibilidade do fogo se espalhar mais rápido na vegetação, o secretário do Meio Ambiente de Mucugê, José Ernesto, afirma que as brigadas estão fortalecendo a atuação.
“Aqui em Mucugê temos atuante uma instituição de organização social: Brigada Marchas e Combates. Temos buscado meios de fortalecer esta iniciativa, pelo fato de estarem regular, atuantes e motivados, além do que tem capital humano (pessoas capacitadas) e capital material (alguns equipamentos)”, afirmou ao Metro1 sobre os brigadistas voluntários.
A falta de EPIs é algo relatado pelos brigadistas e por isso, pedem maior conscientização no uso do fogo durante este período crítico. De acordo com o secretário de Turismo de Ibicoara, Luan Sampaio, “esses seis meses, de setembro a março, é período já recorrente de fogo”, disse ao site.
Contudo, de acordo com ele, “o fogo para a limpeza é cultural, os mais antigos e até os jovens acabam fazendo isso”. Jornal da Chapada com informações de Metro1.