Realizada na última quarta (15) e quinta-feira (16), a 2ª Rodada de Negócios Artesanato da Bahia encerrou com com saldo positivo em vendas de produtos artesanais para compradores e lojistas do país. O evento, que aconteceu em um hotel no Campo Grande, em Salvador, e no Centro de Comercialização do Artesanato da Bahia, reuniu artesãs e artesãos da Bahia e movimentou um total de vendas e encomendas de R$ 352 mil nas negociações presenciais. A rodada também aconteceu em formato virtual, contudo, os números das negociações virtuais ainda não foram fechados.
O intuito da rodada foi criar e ampliar as oportunidades de comercialização do artesanato produzido no estado. Dentre os artesãos que marcaram presença estão: os mestres Gerar, Reginaldo Xavier, José Roque e Maria do Carmo, os artesãos Salvadore Selicato, Ednalva Nascimento, Edna Marta, Josué Ferreira e as associações Chitarte, Artesãos do Bairro São João do Panelinha, Produtores da Floresta Negra e das Artesãs e Agricultores de Itiúba.
Na ocasião, os compradores tiveram a oportunidade de interagir com os artesãos baianos, conhecer a sua história e obter informações sobre os processos produtivos, as técnicas e os materiais utilizados. “É muito bom, no pós-pandemia, ver esses fornecedores trabalhando e atendendo ao mercado, nos permitindo retomar os negócios e renovar a nossa coleção”, afirmou Guilherme Catarin, gerente de Produto e Artesanato da Tok & Stok.
A 2ª Rodada de Negócios Artesanato da Bahia é realizada pela Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), através da Coordenação de Fomento ao Artesanato, e pela Associação Fábrica Cultural, em parceria com Sebrae e Sistema FAEB/SENAR.
“As rodadas de negócios vão exatamente de encontro aos anseios das artesãs e artesãos de encontrar mecanismos para comercialização de seus produtos”, destacou o titular da Setre, Davidson Magalhães.
“As vendas são motivo de comemoração e a qualidade dos produtos apresentados é fruto de anos de capacitação e treinamento com os artesãos baianos, que permaneceu mesmo diante do cenário de pandemia”, comentou Jorge Khoury, Superintendente do Sebrae Bahia.
“A cadeia toda do artesanato estava nessa expectativa, desde o protagonista, que é o artesão, nós como instituição e os lojistas. O resultado foi o mais positivo possível”, enfatizou Tatiana Martins, coordenadora de Economia Criativa do Sebrae Bahia. Além disso, a coordenadora de Fomento ao Artesanato da Setre, Ângela Guimarães, afirmou que “a Rodada faz parte do conjunto de ações de geração de trabalho e renda para artesãs e artesãos”.
Jornal da Chapada