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#Eleições2022: Quatro dias depois, Ciro Gomes rompe “trégua de Natal” e ataca Lula nas redes

O presidenciável Ciro Gomes | FOTO: Reprodução |

Durou apenas quatro dias a “amplíssima trégua de Natal” no campo progressista anunciada por Ciro Gomes (PDT) no domingo (3) após vaias recebidas durante seu discurso no ato contra Jair Bolsonaro (Sem partido) no dia anterior.

Nesta quinta-feira (7), o pré-candidato do PDT voltou a atacar o ex-presidente Lula em vídeo publicado nas redes sociais em que faz uma comparação esdrúxula entre o petista e Bolsonaro.

“O ódio gera ódio. E cada vez mais ódio. O choque de dopis grandes inimigos políticos que se movem apenas pelo ódio vai além da luta mortal entre os dois, arrasta junto amplos setores da sociedade. Precisamos evitar essa tragédia para o Brasil”, diz Ciro, que emenda: “Para isso é preciso um não a Bolsonaro e um não a Lula”.

O vídeo é parte da estratégia de pré-campanha que está sendo produzida pelo marqueteiro João Santana, que coordenou as campanhas de Lula em 2006 e de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. Após prisão pela Lava Jato, no entanto, o marqueteiro passou a atacar os ex-presidentes petistas e assumiu a publicidade de Ciro.

Amplíssima trégua de Natal
No vídeo publicado no domingo (assista aqui), Ciro disse que não é o momento de dar valor a incidentes como os que ocorreram nos protestos. A trégua não representa “esquecer tudo”, mas, sim, ignorar “bobagenzinhas” como as vaias e ataques recebidos por parte de petistas nas manifestações.

“As minhas divergências com o PT são, a cada dia, mais profundas e insuperáveis. O que eu estou propondo para toda militância nossa é não dar valor a esses incidentes, que são desagradáveis, mas são irrelevantes, principalmente nessa gravíssima hora que o Brasil está pedindo da gente serenidade, equilíbrio e foco. Nós estamos propondo uma amplíssima trégua de Natal. Não tem nas guerras por aí afora, onde se faz até dois dias de trégua? Quando o assunto for Bolsonaro e impeachment, a gente deve esquecer tudo e convergir para esse consenso, que já não é fácil”, afirmou. As informações são da Revista Fórum.

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