O laudo do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu que falha na aterrisagem pode ter provocado o acidente com o jato que caiu durante o pouso em Maraú, no sul do estado, há quase dois anos.
A aeronave pegou fogo e cinco pessoas morreram, foram elas: o ex-piloto de Stock Car, Tuka Rocha, Maysa Marques Mussi, Marcela Brandão Elias, Eduardo Elias e Fernando Oliveira, copiloto da aeronave.
Entre os sobreviventes estão Eduardo Mussi, irmão do deputado federal Guilherme Mussi, Marrie Cavelan, Marcelo Constantino e Aires Napoleão, piloto do avião.
Conforme consta no laudo do Cenipa, a conclusão ocorreu em agosto, mas agora a equipe de reportagem da TV Bahia teve acesso ao documento. O laudo constatou que não havia área de instabilidade, nem condições adversas. Apontou ainda que não houve problemas de comunicação com os órgãos de controle
Conforme consta no documento, em consequência do impacto com o barranco, houve ruptura dos trens de pouso, das portas e cilindros atuadores. A inadequada avaliação por parte do comandante, da posição da aeronave em relação à rampa de aproximação final e à pista de pouso, provocou que a aeronave tocasse o solo antes da cabeceira da pista.
Segundo a delegada Andrea Oliveira, que investiga o caso, o inquérito ainda está aberto. Oitivas precisam ser realizadas. A delegada disse também que precisa da colaboração de outros estados para essas oitivas, e que só depende disso para finalizar o inquérito.
O acidente foi em 14 de novembro de 2019. A aeronave saiu de Jundiaí, São Paulo, para Maraú, onde caiu na pista de pouso de um resort. Era um voo privado e a bordo estavam dois pilotos e oito passageiros. No acidente, Eduardo Mussi, um dos sobreviventes, perdeu o filho de 6 anos, a esposa e a cunhada (irmã da esposa dele).
Um ano após a queda, em entrevista ao g1, Jorge Elias, pai de Eduardo Mussi, disse que o filho já havia passado por mais de 40 cirurgias. As informações são do portal g1.