A revista IstoÉ que chegou às bancas nesta sexta-feira (15), traz na capa uma imagem do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) com um bigode igual ao do líder nazista Adolf Hitler. O bigode é feito com a palavra “genocida”.
Bolsonaristas reagiram à imagem na manhã de sábado com a hashtag #istoelixo. Várias postagens indignadas pediam que Bolsonaro processasse a revista.
O deputado estadual mineiro Bruno Engler (PRTB) postou vídeo em que afirma que a imagem deve ser alvo de ação no Ministério Público por discurso de ódio. “Jornalista não é Deus. Vocês não podem fazer a merda que vocês bem entendem, isso aqui é crime e vocês devem responder por isso”, afirmou.
Não só no Twitter, mas no Instagram também.
Cabe uma ação coletiva pelos milhões de brasileiros que se sentiram ofendidos com a capa
— Samuel Peixoto.'.🌿🇧🇷🇾🇪 (@samuelpeixoto) October 15, 2021
Um dos perfis ainda pergunta: “Imagina se nessa matéria, invés de “Bolsonaro” estivesse o nome de um dos ministros do STF… Não seria liberdade de expressão, seria ‘excesso’ dela. Só é crime de um lado.”
https://twitter.com/taoquei1/status/1432451741476442112
Outro perfil recorda várias frases de Bolsonaro para comentar a reclamação dos seus aliados com relação à capa da revista:
“O GADO reclamando sobre uma capa, mas na verdade #istoelixo”: “O erro da ditadura foi torturar e não matar” “Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff… o meu voto é sim” “Ele merecia isso: pau-de-arara. Eu sou favorável à tortura”.
O GADO reclamando sobre uma capa, mas na verdade #istoelixo👇
“O erro da ditadura foi torturar e não matar”
“Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff… o meu voto é sim”
"Ele merecia isso: pau-de-arara. Eu sou favorável à tortura" pic.twitter.com/7Ly64k9n5Q— 𝚎𝚞𝚘𝚗𝚕𝚒𝚗𝚎𝚊𝚔𝚒 🆘 (@euonlineaki) October 15, 2021
Matéria de capa da revista trata da entrega do relatório final da CPI da Covid que, de acordo com a publicação, faz o País ajustar contas com sua história. “Bolsonaro e 40 seguidores, incluindo ministros e auxiliares próximos, serão indiciados por delitos analisados e compilados por juristas. Para a efetiva punição, é necessário superar a blindagem institucional que ele conseguiu construir”, diz a reportagem. As informações são da Revista Fórum.