No período entre 1° de outubro e 8 de novembro o governo de Jair Bolsonaro empenhou, ou seja, deixou reservado para pagar a parlamentares, R$ 3,3 bilhões em emendas de relator.
A fortuna foi liberada justamente no período em que tramitou na Câmara a PEC dos Precatórios, o calote institucional que abriu espaço fiscal de mais de R$ 90 bilhões para que o presidente de extrema direita coloque em marcha o seu projeto eleitoreiro Auxílio Brasil, que pretende dar R$ 400 mensais para 17 milhões de família até o final de 2022, ano em que ocorrerá a disputa ao Palácio do Planalto, sem que isso estoure o teto de gastos do orçamento.
Do total reservado, R$ 3 bilhões foram usados até 4 de novembro, data da aprovação da PEC em 1° turno, e os outros R$ 300 milhões em emendas de relator foram liberados na última semana, quando a matéria foi aprovada definitivamente. As informações são da Revista Fórum.