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#Brasil: Conta de luz deve ficar 21% mais cara em 2022 e já preocupa brasileiros

A fatura traz outras mudanças, como o uso do termo “Código do Cliente”, em substituição a “Conta Contrato” – que aparece na parte superior direita do documento | FOTO: Governo do Estado do Ceará |

Apesar dos sucessivos aumentos na conta de luz, que prejudicam ainda mais a situação financeira dos brasileiros, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) emitiu um documento interno no último dia 5 informando que o reajuste previsto para o ano de 2022 é superior a 20%.

No texto, ao qual o Estadão teve acesso, o órgão regulador faz uma projeção sobre o impacto financeiro que a atual crise hídrica terá sobre a conta de luz em todo o País, devido às medidas que foram adotadas para garantir o abastecimento de energia.

“Nossas estimativas apontam para um cenário de impacto tarifário médio em 2022 da ordem de 21,04%”, diz. Só neste ano, o reajuste acumulado chega a 7,04%. Ou seja, o aumento projetado para o ano que vem praticamente triplica a alta de 2021. Em 2020, o aumento médio foi de 3,25%.

A Aneel culpa o rombo causado pela crise hídrica, que deve chegar, nas “melhores estimativas”, a R$ 13 bilhões, “já descontada a previsão de arrecadação da receita da bandeira tarifária patamar escassez hídrica no período”, ou seja, o nível mais alto de cobrança da taxa extra.

Soluções do governo parecem piada
As soluções do governo de Jair Bolsonaro, grande responsável pelo aumento, parecem até piada. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse em um pronunciamento que a crise hídrica é um “fenômeno natural”. “Trata-se de um fenômeno natural que também ocorre, com a mesma intensidade, em muitos outros países”, afirmou.

Já Bolsonaro teve uma ideal “genial” para atenuar a situação crítica: apagar um ponto de luz. “Vou até fazer um apelo a você que está em casa agora: tenho certeza que você pode apagar um ponto de luz na sua casa agora. Peço esse favor para você, apague um ponto de luz agora”, clamou. Com informações da Revista Fórum.

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