Familiares do policial Yago da França Souza Avelar, envolvido em um acidente que ocorreu na BA-233, trecho entre o povoado ‘Alto Vermelho’ e ‘Santa Quitéria’, entre os municípios de Itaberaba e Ipirá, na Chapada Diamantina, confirmaram, na manhã desta quinta-feira (17), a morte dele, que ocorreu na noite de quarta-feira (16).
Ele estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE) desde o dia 4 de fevereiro, data do acidente, e apesar da sua morte ter sido divulgado no dia seguinte, a Polícia Civil voltou atrás e informou que os médicos resolveram realizar novos exames antes de atestar morte cerebral.
Na ocasião, uma viatura capotou e além de Yago, outros dois policiais, identificados como Kleber Correia Cardoso, 42 anos, e Matheus Guedes Malta Argolo, de 31, morreram ainda no local. O acidente ainda deixou quatro detentos feridos. O veículo estava transportando os presos para a sede do Serviço de Polícia Interestadual (Polinter). As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas seguem sob investigação.
Yago da França Souza Avelar tinha 39 anos, era casado e não deixa filhos. Ele foi aprovado no concurso da Polícia Civil de 2018, ingressou no quadro da instituição em outubro de 2020 e foi designado para servir no Departamento de Polícia do Interior (Depin), no município chapadeiro de Seabra. Os outros dois policiais também eram lotados na 13ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Seabra).
Acidente
Na ocasião, o veículo da polícia seguia para Salvador quando sofreu o acidente. Com o impacto, o carro teve o eixo traseiro e a roda dianteira arrancados, ficando completamente destruído. Pelas imagens, é possível ver que o veículo chegou a capotar.
Falso policial
Em meio à internação de Yago, um homem, identificado como Fábio dos Santos Virgem, foi preso enquanto se passava por médico, para ter acesso às informações sobre o estado de saúde dele. Segundo a família, o suspeito era amigo de infância do policial. Ele utilizava jaleco e estetoscópio para ter acesso à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e divulgada informações sobre o estado de saúde do policial.
Segundo a defesa do suspeito, Fábio é estudante de medicina e nunca se apresentou como profissional formado. No entanto, o investigado afirmou em vários áudios para a família da vítima que seria médico e que seria diretor cirúrgico da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele foi solto após pagamento de fiança e vai responder por exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica. Jornal da Chapada com informações de G1 Bahia.