Após a Bahia ter sido apontada, na segunda-feira (21), como o estado brasileiro que maior registrou mortes violentas em 2021, conforme o Monitor de Violência criado pelo G1, o historiador Dudu Ribeiro, coordenador da ‘Rede de Observatórios da Segurança na Bahia’ e co-fundador da ‘Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas’, afirmou que os números precisam ser avaliados pelo ponto de vista da conjuntura social e política.
“Esses números precisam ser avaliados por alguns aspectos. Do ponto de visto da conjuntura social, política, mas também uma reorganização dessa guerra de combate às drogas, de uma reorganização do comércio, e também dos agentes envolvidos, incluindo agentes públicos”, contou ao G1.
Em números absolutos, o estado contabilizou 5.099 mortes violentas (homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte) em 2021. Destas, 4.931 foram enquadradas como homicídio doloso, 122 como latrocínio e 46 como lesão corporal seguida de morte. Em 2021, o mês mais violento foi o de abril, com 532 crimes, seguido de março, que contabilizou 510 mortes violentas.
Em nota, a Secretária de Segurança Pública da Bahia disse que os números de mortes violentas no estado apresentam reduções desde o mês de outubro do ano passado.
A SSP destaca ainda que “o mês de janeiro de 2022 teve redução de 23,7% no número de mortes violentas, comparado ao mesmo período de 2021, passando de 510 casos para 389”, diz a nota. Jornal da Chapada com informações de texto base do g1.