A Bahia registrou 46 casos de leptospirose em todo o estado, de janeiro a esta sexta-feira (29). Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Desse total de casos registrados, 21,7% foram em Salvador: 10 ocorrências.
A leptospirose é transmitida pela urina de animais, principalmente dos roedores, com maior incidência nos períodos de chuva, por causa da água contaminada, em contato com a pele, especialmente em casos de arranhões ou cortes. A situação preocupa no estado, já que a Bahia tem registrado períodos prolongados de chuva desde dezembro, em várias regiões do estado.
Com os alagamentos, a urina dos animais se mistura à água e à lama, transmitindo a doença. É comum falar que a leptospirose é a “doença do rato”, mas a bactéria leptospira, que causa a infecção, também pode estar presente na urina de outros animais, como bois, porcos, cavalos, cabras, ovelhas e cães. A leptospirose é uma infecção curável, principalmente em diagnóstico precoce.
Principais sintomas, prevenção e tratamento
Os principais sintomas da leptospirose são febre, dor de cabeça e dores no corpo. Se a pessoa entrou em contato com água de alagamentos ou de esgoto, e apresentou esses sinais, a orientação é procurar imediatamente uma unidade médica. Quem tiver sintomas leves pode procurar os postos de saúde. Já quem apresenta sintomas mais graves deve ir às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Para evitar a contaminação por leptospirose, é necessário evitar o contágio com água ou barro de alagamentos. Depois do contato, a orientação é retirar os calçados molhados e limpar a região do corpo com água e sabão. O tratamento e o diagnóstico da leptospirose são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com informações do g1 Bahia.